quarta-feira, 7 de abril de 2010

Poeira D'água no SESC amanhã (08/04)!!!


O Projeto "A Irreverência da Tropicália", que está rolando no SESC Campos, traz amanhã (quinta, dia 08/04), às 20 horas, o show da banda Poeira D'água, que apresentará uma homenagem aos Novos Baianos e a outros grandes ícones da Tropicália. O grupo, formado por músicos de estilos diferenciados, faz uma mistura de música popular brasileira, regional, samba e Rock n' roll, com influências das mais diversificadas - por assim dizer, além de qualquer imaginação.

Como já disse anteriormente, não sou grande entusiasta da MPB, mas tive a oportunidade de vê-los em ação em um Festival Estudantil ocorrido no Trianon, em setembro do ano passado, e acreditem: os caras impressionam pela pluralidade de estilos e pela notável criatividade. Letras pra lá de surreais e autenticamente brasileiras arrancam um sorriso até mesmo do mais cético ouvido Rock n' roll ou erudito. A canção tocada no tal Festival foi "O maquinista do tempo", uma pizza metade Alceu Valença, metade Tom zé com pitadas de João Bosco.






O MAQUINISTA DO TEMPO




Dentro da cabeça dessa serpente louca Tupiniquim, o cérebro de Faustho Terra Tupy. Sou suspeitíssimo pra falar dessa figura. Faustho é um ícone, uma amigo, um artista nato e um guru de minha história. Foi ele que, tempos atrás, me apresentou um mundo a ser desbravado: o planeta Rock n' Roll. Através de Faustho, tive o prazer de conhecer a doçura contundente de Crosby Stills Nash & Young e a carreira solo do Neil; a riqueza fenomenal da obra dos Beatles; a loucura musical dos Mutantes e tantas outras coisas que não caberiam neste mísero post. Acho que a primeira vez que vi as filmagens do Woodstock foi em sua casa. Tocamos juntos em uma banda chamada "Os Arnaldos" (homenagem ao mutante Arnaldo Baptista) e, bem no comecinho, Faustho já soltava fagulhas do imenso artista que viria a ser: compunha em português e inglês, tocava uma Rickenbacker vermelha com um rato de pelúcia pendurado, ligada a mil pedais (usava uma pulseira prateada nas cordas para efetuar estranhos sons), criava, inventava e reinventava. A primeira vez que toquei numa bateria, foi a seu convite, quando assistia a uns ensaios da Mingau Cerebral (que depois veio a se chamar Rubber Brain e evoluiu para Arnaldos), na extinta Escola Santo Antônio, ao lado do Jardim São Benedito. O baterista havia faltado, e eu assumi as baquetas sem ter a menor coordenação motora. A partir daí, me apaixonei pelo instrumento e por fazer música. Deixarei para outros posts a trajetória dos Arnaldos (daria pra escrever um livro). No momento, saúdo o amigo, poeta, compositor e artista em todas as suas vertentes.

Salve Faustho! Salve Poeira D'água!
Show imperdível!!

Poeira D'água:

-Faustho Terra Tupy - voz,violão e guitarra.
-Lutte Oliveira - voz, violão, ukelele, guitarra, viola caipira, berimbau e bandolim.
-Dani Nunes - voz
-João Felipe Velloso - voz, bateria e percussão.(Grande amigo também!!!)
-Jorge Maravilha - percussão.
-Sérvulo Sotto - baixo
-Renato Arpoador - percussão e Produção.

P.P. Se não tocarem "Mistério do planeta", cabeças vão rolar!!!

Um comentário:

  1. Grande Brother Philip, fiquei muito feliz e emocionado com o texto que escrevestes, você é um irmão de alma meu, a música foi o veículo pelo qual Deus nos uniu nesta esfera e pelo qual nos deu o dom de espalhar boas vibrações musicais através do Universo.
    Agradeço de coração e alma suas palavras.
    E "O Mistério do Planeta" vai ser espalhado pelos ares.
    Muita Paz e Luz.
    Do eterno irmão de som e sonhos.
    Faustho

    ResponderExcluir