quinta-feira, 7 de abril de 2011

Neil Young Happy Hour


Retornando de um longo e tenebroso verão para divulgar um novo e singelo espaço para quem gosta de um ambiente alternativo e com música de boa qualidade. É o bar HAPPY HOUR, situado na Rua Cornélio Bastos, nº25 (rua do Estacionamento do Shopping 28 ao lado da Santa Casa, entre a Dr. Siqueira e a Avenida Pelinca). Uma dica pra quem vai de carro: entre pela rua Dr. Siqueira e não pela Pelinca pois não dá mão. Entrada Franca, cerveja gelada, bebidas quentes, iscas variadas e música ao vivo.

Hoje, 08/04 a partir das 21H, vai rolar um NEIL YOUNG COVER com o músico Cléber (violão, voz e gaita). Já tive uma breve oportunidade de ver o cara em ação e posso dizer que vale a pena. O repertório gira em torno da fase Folk rock de Neil Young.
No sábado (09/04) é a vez da banda KAO'S fazer seu Hard Rock em formato acústico também às 21 H.

A propósito, Neil Young foi o único nome que me convenceu a encarar o Rock in Rio (3), na madruga de 20 para 21 de janeiro de 2001. O cara entrou com seus parceiros de longa data, a banda Crazy Horse, a 1 e pouca da manhã e tocou para o menor público do festival. Tenho orgulho em dizer que estava entre os 150.000 pares de orelhas sedentos pela música do trovador canadense. Apesar do show não ter sido nada acústico, com Neil Young e sua trupe rasgando nas distorções, foi increditável poder ouvir pérolas como "Cinnamon Girl", "Like a Hurricane" e "Down by the river" ao vivo e a cores.

Tentarei postar com mais frequência..

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Chicletes, Prazeres, Taratis & Taraguás



No último sábado (dia 13/11), dei um pulo na Bienal para conferir o lançamento do livro "Chicletes & Prazer", do grande cabeça pensante, criador de sambas infinitos e amigo para umas e outras, Márcio de Aquino. No evento, foram lançados livros de autores campistas, "sem ter como critério o conteúdo", segundo a organização. Achei interessante a organização abrir esse espaço aos talentos locais. Houve uma breve explanação de cada autor, seguida de uma sessão de autógrafos e com direito a comes e bebes ao final (nada de open bar, apenas guaraná e salgadinhos). A única crítica que faço é em relação à distribuição dos espaços. O Café literário ficava ao lado de um espaço voltado para animação infantil, o que, pessoalmente, dificultou o entendimento de algumas explanações ali realizadas, devido a algazarra feita por uma "Tia Fulana", tipo muito frequentemente encontrado em festinhas regadas a "bolo, guaraná, muitos doces pra você". Sem dúvida, os pequenos merecem o seu espaço, mas longe de um local voltado para palestras. Enfim...

Márcio falou pouco, mas falou bonito... Sem muito trololó, deu uma leve pincelada sobre a sua obra, fazendo uma bela homenagem ao Avyador Luizz Ribeiro, músico campista que faleceu há algumas semanas. A homenagem se deu quando Márcio falou do único personagem não-fictício de seu livro: o "Black Louis".

Comecei a ler o livro e percebi que a história se passa em uma atmosfera bastante inocente (posso estar enganado!), mas conta as peripécias de um adolescente em plena explosão (contra)cultural dos áureos anos 70, sempre referenciando bandas de rock da época, como se uma trilha sonora atravessasse cada palavra escrita. Só posso dizer que me interessei e vou até o fim, até a vitrola parar de rodar.
A orelha do livro foi escrita pela minha mulher, Kathia Gripp, uma das primeiras leitoras do livro, quando este nem sonhava em ser lançado.
Para quem se interessar e quiser viajar nas idéias dessa figura, basta acessar o seu blog:
taratitaragua.blogspot.com

Que venham outras obras, Grande Márcio!


Márcio e Kathia em algum show no Bar do Gordo! (mode "coluna social" on)

domingo, 17 de outubro de 2010

MAGIA DO ROCK!

De Betinho Assad Power Trio


Na próxima sexta-feira, dia 22/10 às 21H no Clube Folha Seca haverá o evento MAGIA DO ROCK, que contará com:

ANDRÉ BARRETO - POCK ROCK NACIONAL

BETINHO ASSAD POWER TRIO - BLUES E CLASSIC ROCK

KAO'S - HARD ROCK

ENTRADA:RS10,00

INGRESSOS PELO TELEFONE: 27337092 ou 98683280

terça-feira, 31 de agosto de 2010

45 anos de "Highway 61 Revisited"




"Highway 61 Revisited" é o sexto álbum de estúdio do cantor Bob Dylan, lançado a 30 de Agosto de 1965, pela gravadora Columbia Records. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

É o primeiro álbum a ser gravado inteiramente com uma banda de rock, dado que o seu antecessor "Bringing It All Back Home" teve apenas metade das músicas gravadas nestas condições. É caracterizado como a fase da sua carreira "jovem raivoso", muitos temas têm um tom de natureza acusatória, com takes duros e ruidosos.

O disco foi incluido na lista da revista Rolling Stone, no nº 4, dos 500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos.

A faixa "Like a Rolling Stone" foi incluída na lista de revista Rolling Stone, no nº 1, das 500 Maiores Canções de Todos os Tempos.

O disco atingiu o nº 3 do Pop Albums.


Faixas
Todas as faixas por Bob Dylan

Lado 1

1 - ''Like a Rolling Stone"- 6:09
2 - "Tombstone Blues" - 5:58
3 - "It Takes a Lot to Laugh, It Takes a Train to Cry" - 4:09
4 - "From a Buick 6" - 3:19
5 - "Ballad of a Thin Man" - 5:58

Lado 2

1 - "Queen Jane Approximately" - 5:31
2 - "Highway 61 Revisited" - 3:30
3 - "Just Like Tom Thumb's Blues" - 5:31
4 - "Desolation Row" - 11:21


Créditos

Bob Dylan - Guitarra, harmonica, piano, vocal
Mike Bloomfield - Guitarra
Harvey Brooks (Harvey Goldstein) – Baixo
Bobby Gregg - Bateria
Paul Griffin - Órgão, piano
Al Kooper - Órgão, piano
Sam Lay - Bateria
Charlie McCoy - Guitarra
Frank Owens - Piano
Russ Savakus - Baixo


Gravação
15 de Junho - 4 de Agosto de 1965
nos Columbia Studios, Nova York-EUA.

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O texto acima foi retirado na íntegra da Wikipedia, o "pai-dos-burros" digital.
Sou muito suspeito para falar de Bob Dylan, pois sempre gostei muito de sua poesia e voz. Já conversei com muitas pessoas sobre a figura e percebi uma coisa interessante: são raras as pessoas que gostam 'mais ou menos' do som do cara. Geralmente, é calça de veludo ou bunda de fora, em suma, ou gostam muito ou odeiam com paixão. David Bowie, na música "A song for Dylan", do álbum Hunky Dory (1971), o define como "um jovem estranho chamado Dylan, com uma voz tipo areia e cola". Criticado por introduzir a guitarra elétrica no folk, Bob Dylan sempre foi polêmico e de personalidade forte. Diz a lenda que ele teria apresentado "a erva maldita" aos Beatles. Enfim...

"Highway 61 revisited" foi a minha primeira aquisição do som do ícone beat. Na verdade, eu adquiri o cd através de uma troca pelo LP "Carcará", de Maria Bethânia, com um amigo. A banda de apoio conta com músicos excelentes, incluindo o guitarrista Mike Bloomfield, da bombástica Paul Butterfield Blues Band, e o organista Al Kooper, fundador do híbrido jazz-rock Blood Sweat and Tears. No livro "Bob Dylan - Gravações Comentadas & Discografia Completa", de Brian Hinton, o autor revela algumas curiosidades, tais como o encontro de Bloomfield com Dylan, em que Bob tocava em um tom estranho, somente nas teclas pretas do piano, e as palavras do próprio Kooper falando de seu estilo próprio no período de gravação do disco: "a busca de um caminho em meio às mudanças, como um menino tateando no escuro em busca do interruptor".
Além da famosíssima "Like a Rolling Stone", regravada por Mick Jagger e sua "Trupe", e também por Hendrix, destaco as faixas "Ballad of a Thin Man", em que o insano trovador fala de um misterioso Mr. Jones (também citado por John Lennon na canção "Yer Blues", do Álbum Branco), ao som de teclas contundentes de um piano e um órgão, e o hino "Desolation Row", que segundo o próprio Dylan, teria sido escrita em um banco de trás de um táxi em Nova York.

Completando exatos 45 anos do lançamento do disco, no último dia 30, "HIGHWAY 61 REVISITED" é discoteca básica pra quem quer conhecer a obra de Bob Dylan.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

4ª Blues no SESC Campos

Agosto é mês de blues, isso mesmo!!! O SESC Campos promove todas as quartas-feiras desse mês de agosto, apresentações de bandas de blues regionais. Sempre as 20 horas no espaço plural do SESC Campos. O evento tem início na próxima quarta-feira (dia 4/08) com a banda VibraTTo que deve estar preparando um excelente show como sempre.
Eis o flyer..




Me perdoem a ausência, mas é por falta de tempo e de idéias mesmo...
até,

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Blues e Classic Rock na planície

Amanhã, dia 29 de maio, é dia de Classic Rock e Blues na aldeia Goytacá: Banda VibraTTo no Lord Pub e Blues Band Vidro no Arpex bar, ambas (:/) à partir das 23 horas. Duas ótimas pedidas para a noitada de sábado!



terça-feira, 11 de maio de 2010

Dharma for Clive

Eis uma amostra do solo de bateria de um cara chamado Clive Bunker. Clive foi o baterista original da banda inglesa Jethro Tull e foi substituído por Barrymore Barlow em 1971, ano em que o Tull lançou o fenomenal disco "Aqualung". Há rumores de que Clive teria saído devido ao Jethro estar mudando de estilo com o lançamento do disco.
O vídeo mostra o batera fazendo o que faz melhor: agregando técnica e um estilo inconfundível neste solo genial. O solo é parte da música "Dharma for one" do álbum "This Was", primeiro disco da banda gravado em 68. O show em questão ocorreu em 71, no antológico festival da Ilha de Wight.
Apreciem sem moderação...